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A Descriminalização da Maconha – Liberdade ou Libertinagem?



Para inicio de conversa, uma coisa precisa ser dita: esta discussão ainda vai dar muito pano pra manga! Não é fácil deliberar sobre um assunto tão complexo como este. Na verdade estamos falando de liberar o uso de uma droga nociva, danosa a saúde além de estar ligada a criminalidade em nosso contexto brasileiro.

No entanto, eu não pretendo ser simplista ignorando os reais fatores  que a maconha tem sido muito mais comum do que se pensa, junto com o Haxixe e outras drogas a base de cânhamo.  Concordo com Fernando Henrique Cardoso que o usuário de maconha não pode ser mais visto como criminoso. Isso é intolerável e não traz nenhuma melhora para situação. Daí então penso que devemos descriminalizar o usuário e não a maconha em si. Até porque ela continuará sendo uma droga!

Devemos abrir os olhos e admitir que o uso deste “bagulho” já faz parte do problema de nossa sociedade e que precisamos ter uma linha de ação mais contundente que visa resolver o problema.  Fernando Henrique diz que o processo de descriminalização da maconha deve ser acompanhado por outras medidas:

Se você fizesse a descriminalização da maconha, do uso, isoladamente também não vai servir. É preciso que haja, ao mesmo tempo, todo um conjunto de políticas de prevenção, de mostrar que é preciso diminuir o uso, uma ação preventiva. Ou vem simultaneamente uma ação preventiva ou simplesmente a descriminalização vai aumentar o uso, e ele é danoso. Nós não estamos dizendo que ele não é danoso, não. Faz dano“.  e não fazer vistas grossas, marginalizando  como um fator

A minha preocupação básica é o descontrole que teremos. Alias, esta situação já se tornou incontrolável! Explicando melhor, receio que a liberação da maconha possa gerar outro problema semelhante ao tabaco ou a bebida alcoólica – a falta de fiscalização, as vendas em qualquer recinto para qualquer pessoa, a comercialização “indiscriminada” do produto.

Como cristão e pastor, não sou a favor do uso de entorpecentes, por menos prejudiciais eles possam ser. Acredito que a liberação da maconha pode trazer muito mais problemas do que oferecer respostas. Todavia, como seguidor de Cristo, creio que o ser humano é que está em foco e tudo que fizermos para ajudar o viciado na sua restauração, tirando-o desta chafurda infernal,  será uma iniciativa válida e graciosa.
 Sou a favor da descriminalização do usuário das drogas para que ele possa ser visto agora não como um criminoso, mas como um doente que precisa ser tratado, amado e restaurado. Sou contra a liberação da maconha. Porque não posso ser favorável a algo que destrói vidas!
 Mas, se você categoricamente discorda do que penso, vai então se acostumando com alguns termos como: abangue, abango, aliamba, bagulho, bango, bangue, bengue, birra, bongo, cangonha, chá, diamba, dirígio, dirijo, erva, fuminho, fumo, fumo-de-angola, jererê, liamba, marijuana, massa, nadiamba, pango, rafi, riamba, seruma, soruma, suruma, tabanagira, umbaru... e por ai vai!

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