A teologia da prosperidade é o subproduto de uma mentalidade utilitarista, pragmática e consumista, que se processa por uma visão capitalista e individualista, objetivando a transcendência psicossocial do indivíduo ou a reconstrução imaginaria de uma realidade premente. É fundamentada sobre uma visão positivista da realidade cuja ética é o situacionismo podendo levar o indivíduo a pensar que o fim único para seu bem estar espiritual é ter as bênçãos de Deus a todo custo em detrimento dos meios e recursos utilizados para alcançá-las. É dualista, porque coloca a pessoa mundo dividido entre duas forças: uma que o atrai as bênçãos de Deus e a outra que o impede de obtê-las. Esta perspectiva maniqueísta faz do indivíduo um elemento crucial e central para o domínio e uso destas forças. Assim, Deus deixa de ser o Sujeito Absoluto e passa a ser o objeto manipulável para a satisfação dos prazeres e desejos pessoais.
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