Nesta ultima quinta-feira (11 de dezembro de 2008), o Brasil passou por um momento histórico. Data em que se comemora 60 anos do estabelecimento dos direitos humanos, propositalmente ou não, o Supremo Tribunal Federal aprova a demarcação contínua da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol. Lugar que fora palco de grandes conflitos e muitas mortes e onde a desigualdade racial se acentua ao extremo. Nesse dia, o Brasil não só volta a historia como também dá um novo significado para ela.
Após uma sessão acalorada, 8 dos 11 ministros votaram a favor da lei que defende os direitos indígenas sobre a posse da terra. Apesar de não ser definitiva esta decisão, o país deu um passo importante, mostrando que trata com seriedade a questão indígena e das minorias. A sentença foi adiada por um pedido de vista, contudo, mesmo com este clímax tenso, nossos governantes deixaram claro que nosso país está disposto a pagar qualquer preço pela igualdade!
O que isso tem a ver conosco?
A questão indígena é e sempre foi o calcanhar de Aquiles para o avanço dos direitos humanos no Brasil. Um pais que praticamente devastou raças e mais raças de nativos no período da colonização; um país que considerava os índios um tipo genético inferior e até sem alma; um país que permitia, e até hoje o faz, práticas autodestrutivas como o infanticídio e o suicídio, sob alegação de direito à cultura; um país que “queima” os índios que tentam se aproximar da civilização “evoluída” e que ainda persegue pessoas que lutam por crianças como a Hakani; um país que, para favorecer alguns (arrozeiros) estava prestes a sacrificar milhares de peles vermelhas. A decisão de ontem foi um grito de basta! Basta de maldade e desigualdade. Basta de preconceito e discriminação. Basta do aborto cultural praticado pelos colonizadores e neocolonialistas. Basta de uma teologia injusta e desumana!
A igreja de Cristo deve ser porta voz desta geração insatisfeita e indignada com a injustiça social em todos os cantões de nosso país. A igreja de Cristo, com seu megafone do amor, da verdade, da justiça e da igualdade, grita pelas ruas e ruelas de nossa sociedade, marcada por traumas históricos e desumanos, que ainda há esperança. Esperança para quem tem fome e sede de justiça; esperança para o pobre e humilde de coração; esperança para os que não têm família, casa e terra!
Após uma sessão acalorada, 8 dos 11 ministros votaram a favor da lei que defende os direitos indígenas sobre a posse da terra. Apesar de não ser definitiva esta decisão, o país deu um passo importante, mostrando que trata com seriedade a questão indígena e das minorias. A sentença foi adiada por um pedido de vista, contudo, mesmo com este clímax tenso, nossos governantes deixaram claro que nosso país está disposto a pagar qualquer preço pela igualdade!
O que isso tem a ver conosco?
A questão indígena é e sempre foi o calcanhar de Aquiles para o avanço dos direitos humanos no Brasil. Um pais que praticamente devastou raças e mais raças de nativos no período da colonização; um país que considerava os índios um tipo genético inferior e até sem alma; um país que permitia, e até hoje o faz, práticas autodestrutivas como o infanticídio e o suicídio, sob alegação de direito à cultura; um país que “queima” os índios que tentam se aproximar da civilização “evoluída” e que ainda persegue pessoas que lutam por crianças como a Hakani; um país que, para favorecer alguns (arrozeiros) estava prestes a sacrificar milhares de peles vermelhas. A decisão de ontem foi um grito de basta! Basta de maldade e desigualdade. Basta de preconceito e discriminação. Basta do aborto cultural praticado pelos colonizadores e neocolonialistas. Basta de uma teologia injusta e desumana!
A igreja de Cristo deve ser porta voz desta geração insatisfeita e indignada com a injustiça social em todos os cantões de nosso país. A igreja de Cristo, com seu megafone do amor, da verdade, da justiça e da igualdade, grita pelas ruas e ruelas de nossa sociedade, marcada por traumas históricos e desumanos, que ainda há esperança. Esperança para quem tem fome e sede de justiça; esperança para o pobre e humilde de coração; esperança para os que não têm família, casa e terra!
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É isso aí,Luis!
Fico feliz por seu retorno à net. Sempre passarei por aqui para dar uma espiadinha. Não pare de escrever!
Abraços fraternos.
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